segunda-feira, 1 de julho de 2013

50 anos de sacerdócio do Frei Rogério

Quem conviveu com o Frei Rogério na Paróquia Nossa Senhora Aparecida pode testemunhar a sua extrema devoção a vida sacerdotal.

Um exemplo de vida e de comunhão doutrinária com a Igreja. 

Seu testemunho e orientação espiritual guiou os passos de muitos fiéis. (Eu me incluo nestes)

Lembro-me de uma cena de minha vida de adolescente, quando com 14 anos, fui a paróquia orar aos pés do Santíssimo e ao entrar na Igreja fui abordado pelo Frei Rogério que me fez a seguinte pergunta: "Menino, você não quer participar de um encontro vocacional no Seminário em Piracicaba?"

Mesmo para os que frequentam a Igreja, esta palavra tinha um peso espiritual muito grande para um menino de 14 anos como eu. Mas a minha paixão por Jesus e pela Igreja era tamanha que sinalizei positivamente ao Frei. Nenhuma palavra ressoei. E ele disse a segunda frase: "Vou falar com seus pais."

Foi um dos retiros mais espiritualizados que participei em minha vida e, por incrível que pareça, encontrei minha vocação: casar.

Lembro ainda do retorno. Tinha que falar isso ao Frei. 

Tomei coragem e disse: "Frei minha vocação é o casamento."

Surpresa: ele sorriu. E muito.

Vou guardar (como guardei) esta cena pro resto da minha vida.

Ele me encaminhou para ser catequista.

Abriu as portas para a minha vida pública.

Abençoou-me quando lhe perguntei o que achava de ser candidato a vereador pela primeira vez e me disse: "A outra forma de ser sacerdote é ser político. Isso não sou eu que to te dizendo é a Igreja que ensina."

50 anos de vida sacerdotal não é pra qualquer um. Somente alguém que realmente tem a vocação e é apaixonado por Jesus e pela Igreja é que faz de sua vida um verdadeiro evangelho.

O Frei Rogério é esse.

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